É importante saber que...
Se você jogou Amazônia em qualquer época, a partir de 1983 e não conseguiu terminar o jogo ou nunca ouviu falar sobre esse adventure, então precisa ler isso (spoilers da versão clássica).

No jogo original, o jogador sofre um acidente de avião mas sobrevive. Seu objetivo então é escapar com vida dos perigos da floresta amazônica e para isso tem que contar com sua inteligência e criatividade.

A única saida possível (além da morte) é atravessar um pântano, cuja principal característica é deixar o jogador perdido e desorientado. Mas existem alguns macetes para enfrentar esse último desafio da selva: o jogador precisa ter um mapa de quais direções seguir, dentro do pântano e uma bússola, para ter certeza que está na direção certa, apontada pelo mapa.

Mas existe uma maldição nesse pântado e ela fala de um deus guardião, que precisa ter de volta o seu olho de cristal, para que uma saida segura seja possível. Quem respeitou esses requisitos conseguiu atingir a estrada asfaltada, que leva o jogador de volta à civilização.

Hoje essa estrada está assim, abandonada, praticamente coberta por vegetação e quase sem possibilidade de transitar por ela. Mas ainda passa perto do tal pântano tenebroso, que matou muito incauto.

A floresta hoje quase não é mais a mesma. As onças estão praticamente extintas; as cobras também. O perigo hoje em dia é o mosquito da dengue, político corrupto e ong estrangeira pseudo missionária. Definitivamente você não vai querer retornar para esse inferno, vai?

O chamado à aventura pode ser grande. Pode ter sido fortalecido pela esperança de um tesouro lendário, que muitos confundem com a cidade de ouro da Manoa do Eldorado.

Corajoso ou não, se decidir entrar na selva, vai estar sozinho e contar apenas com a sua habilidade em sobreviver.

Boa sorte...