Jardim das pedras

Sob o manto escuro da noite, a mata fechada se revela inusitada. O chão coberto por um tapete de folhas secas, e o ar impregnado com o aroma terroso e úmido das árvores. Apenas a luz prateada da lua penetra entre os galhos densos, criando um cenário intrigante.

Lá estão elas: as pedras arredondadas. Dispostas aleatoriamente, parecem guardiãs silenciosas deste recanto misterioro. Suas superfícies polidas refletem a luz lunar, criando pequenos pontos de brilho. Algumas são pequenas, outras bem maiores, mas todas compartilham a mesma forma suave e arredondada.

O silêncio é quebrado apenas pelo sussurro do vento nas folhas e o ocasional som de algum animal noturno. As pedras parecem ter histórias antigas gravadas em suas superfícies, testemunhas silenciosas de eras passadas.

À medida que a noite avança, as sombras mudam, e as pedras ganham vida. Elas parecem dançar sob a luz da lua, como se tivessem segredos para contar. Quem as colocou ali? Por que permanecem nesse lugar isolado?

Talvez, em algum momento, um viajante curioso tropece nessa clareira escondida e desvende os mistérios dessas pedras arredondadas. Até lá, elas permanecem como guardiãs silenciosas, iluminadas pela luz noturna, esperando que alguém as traduza para o mundo atual.

Não há nada por perto a não um monte de pedras arredondadas.