Alameda dos Ipês
Uma floresta de ipês ressecados emerge como uma visão surreal dentro da mata fechada, suas formas esqueléticas destacando-se contra a vegetação densa ao redor. Os troncos e galhos, outrora exuberantes e floridos, agora estão secos e retorcidos, suas cascas escurecidas e craqueladas pelo tempo e pela falta de umidade. As folhas, há muito tempo caídas, formam um tapete marrom e quebradiço sobre o solo.
Iluminados pela luz da lua, os ipês ressecados ganham uma aparência fantasmagórica. A lua lança seus raios prateados sobre a floresta, criando um contraste marcante entre a aridez dos ipês e a vitalidade da mata ao redor. As sombras dos galhos nus se projetam de forma dramática no chão, parecendo mãos esqueléticas que tentam alcançar o céu estrelado.
O ar é seco e frio, carregando um leve cheiro de madeira envelhecida e terra ressecada. O silêncio é quase absoluto, quebrado apenas pelo ocasional farfalhar das folhas secas ao vento. O cenário é ao mesmo tempo melancólico e majestoso, uma lembrança da beleza efêmera e da implacável passagem do tempo.
Não há nada de interessante por perto.
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