Velho baú

Num canto do capão, onde as árvores se entrelaçam em uma cúpula natural quase impenetrável, um velho baú repousa, esquecido pelo tempo. A luz da lua cheia, filtrada pelas folhas, projeta padrões de sombras sobre a madeira envelhecida e desgastada do baú.

Ele é grande, feito de carvalho robusto, suas tábuas estão cinzentas e rachadas pelo passar dos anos. Ferragens enferrujadas envolvem os cantos, e uma fechadura de ferro maciço mantém o conteúdo seguro, ou talvez perdido para sempre.

O metal está corroído, quase se fundindo com a madeira ao redor, dando a impressão de que o baú e o tempo se tornaram um só.

Rodeado por uma vegetação espessa e selvagem, o baú está parcialmente coberto por musgo e trepadeiras, como se a floresta estivesse tentando reivindicá-lo. A luz da lua realça o brilho fantasmagórico da ferrugem.

À primeira vista, o baú parece um guardião de segredos antigos, histórias esquecidas e possivelmente tesouros imemoriais. A fechadura, mesmo enferrujada, parece oferecer resistência, desafiando qualquer um a desvendar os mistérios contidos dentro de suas profundezas escuras. Quem sabe que segredos ele guarda, esperando por alguém corajoso o suficiente para descobrir?

Não há nada relevante por perto, apenas o velho baú.