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Cadê a comunidade? Todos os jogos estão restrito,
bem todos já eram restritos mas agora não da nem pra
visualizar o conteúdo, tipo compartilhar o código,
ver as artes, de inicio pensei em fazer público o me, mas
como minha idéias pro jogo foi se moldando e ficando interessante
dai fiquei incomodado de pessoas "bulirem" no meu trabalho,
não que queira ganhar dinheiro com isso mas é frustrante
você estar trabalhando segundo o seu roteiro definido anteriormente
e chega uma pessoa que não conhece nada do projeto e "mexe"
no seu "jogo", mesmo que seja hobby, você esta dedicando
um tempo pro mesmo e é chato quando modifica destrói
o que você fez, dai acho que seria interessante tornar os
jogos restritos mas que deixa-se visualizar o conteúdo (artes
+ códigos), com isso a comunidade só tende a crescer!!
Renato:
essa questão da liberdade de "fuçar" e alterar
os jogos sempre foi uma preocupação minha e sempre
rendeu grandes discussões entre o pessoal mais chegado. No
entanto, não se pode perder de vista o propósito do
Zeus, que é fornecer uma plataforma para a criação
de jogos abertos (no sentido de qualquer um poder alterar o código).
Sem esse detalhe, o Zeus deixa de ter sentido.
No entanto, eu sou o primeiro a reconhecer que algum controle é
necessário, para evitar a ação de vândalos
(vide o que acontece na wikipédia). Pensando nisso é
que dotei o sistema dos mesmos mecanismos da enciclopédia:
bloqueio total de pessoas que não estiverem em sintonia com
o projeto; histórico de alteração, podendo
retornar ao ponto anterior; bloqueio a certos projetos e agora a
trava de sobrescrição de scripts, imagens e sons.
Esse último recurso aliás permite justamente isso:
acessar os jogos totalmente, para aprender como eles foram feitos,
sem no entanto alterar o seu conteúdo principal. E essa implementação
só foi feita agora. Por isso é que os jogos que estou
convertendo para o Zeus ficaram no modo restrito: para que fossem
liberados apenas quando o núcleo principal deles estivesse
pronto.
De qualquer forma, acredito que o modo "restrito" atende
os dois lados do problema pois permite ao autor do jogo criar a
sua própria comunidade, sendo que ele próprio é
quem dará autorização para edição
aos outros usuários do Zeus. Se um usuário com autorização
não atender aos propósitos do projeto, o autor pode
deletá-lo da lista de autorizações.
Já o modo "exclusivo" é justamente para
aquele autor que quer trabalhar sozinho, sem nenhuma ajuda da comunidade
Zeus ou de uma comunidade própria. Nesse caso, o seu jogo
sequer é listado para jogar.
Entendo que num primeiro momento o modo "público"
assuste um pouco. Eu mesmo me pergunto se estou pronto a permitir
que qualquer um acesse e modifique o Amazônia (por exemplo)
como bem entender. Não é fácil decidir sobre
isso, mas por outro lado é preciso considerar que a diversão
do Zeus é justamente essa de deixar a coisa toda aberta,
para ver o que acontece. |