Ainda
que não seja muito da nossa política dar dicas "explícitas"
sobre o jogo, não posso simplesmente ignorar os inúmeros
e-mails e pedidos de socorro que chegam até minha caixa postal.
Talvez
aqui então seja o lugar certo para uma abordagem mais objetiva,
sobre esse assunto, afinal esses links são sobre o jogo e
seus desdobramentos.
A
principal questão apresentada pelos jogadores gira em torno
de "estou
perdido na selva e não sei mais o que fazer - como encontro
a saída?". Sempre
respondo a esse tipo de pergunta da seguinte forma: o importante
é respeitar três coisas - dar atenção
ao que acontece ao seu redor; pensar como se estivesse de fato naquela
situação e ter sorte.
O
jogador precisa de sorte basicamente por uma razão: ele tem
que encontrar um cristal perdido. Tal objeto é colocado em
uma determinada posição, sempre que o jogo começa
e essa decisão é aleatória. Então, se
o cristal for colocado numa posição "fácil",
sorte do jogador.
O
cristal "abre as portas da saída" e isso é
indicado no livro (quem lê o poema tem que ficar esperto,
pois ele dá uma dica do que tem que ser feito). Mas ter as
portas abertas não é o bastante. A outra pergunta
frequente é: "como
saio daquele pântano?".
A
essa questão respondo sempre: o pântano é como
se fosse um pântano de verdade, ou seja, é difícil
orientar-se nele, então será prudente ter duas coisas:
um instrumento qualquer que ajude a determinar os pontos cardeais
corretos e algo que indique a direção certa a seguir.
Sem isso o sistema fica confuso e pode "achar" que o norte
fica ao sul, etc. O jogador fica "andando" naquelas posições
até morrer de sede ou de alguma doença tropical -
ainda assim ele pode ter sorte e retornar à entrada do pântano.
Só
isso é o bastante para resolver o jogo? Certamente que não.
Ainda tem a questão da sede, da cobra, da onça, a
travessia do lago e do abismo. Mas isso a gente aborda em outra
oportunidade. |