Calma
pessoal, adventure é
assim mesmo: complicado (nem tanto). É claro que todo mundo
quer uma resposta curta e objetiva, dando aquele "macete" especial,
que resolve a partida. Mas, cá entre nós, o jogo
vai perder a graça.
É
preciso entender que um adventure,
e principalmente um adventure
com a tradicional estrutura de comandos digitados, é um
pouco diferente dos jogos interativos e que também são
chamados (erroneamente) de adventures. Não é tanto
a solução final do problema que importa aqui, mas
resolver cada uma das situações.
Pense
bem: o que você faria numa situação idêntica?
Sacaria sua arma laser e explodiria o planeta? Isso resolveria?
Não, não, não. Isto aqui é um jogo
do tipo adventure - um primo não muito distante dos RPGs
e um irmão mais velho dos MUDs. Então relaxe
e pense. Para ajudar, aqui vão alguns conselhos:
- Nem
sempre os objetos aparecem listados ou com seus ícones
- as vezes o jogador não os vê imediatamente, mas
sabe-se que eles estão lá. Ou seja: você
sabe que se existe um rádio portátil e se ele
funciona, bem, é óbvio não é?
- As
vezes uma ação não produz um resultado
imediato. Por exemplo, cortar uma árvore. O comando referente
a esta ação pode estar apenas produzindo, digamos,
uma machadada. Então, para derrubar efetivamente a árvore,
teremos que produzir outras machadadas (não lha parece
óbvio?).
- Andar
seguramente numa mata fechada não é coisa simples.
Exige não apenas saber orientar-se pelos pontos cardeais,
mas também ter informações seguras e precisas
de onde quer chegar (você sabe onde quer ir?).
- Os
índios, ah os índios. Não é fácil
lidar com eles mas também não podemos esquecer
que muitos já estão aculturados e adotaram vícios
comuns ao homem branco.
Mil
desculpas,
num adventure
que se preze não existem aqueles códigos especiais,
que dão vida eterna, armas mais destrutivas, poderes ilimitados,
etc, etc, etc. Isto contraria o conceito deste tipo de jogo.
Se há
algo que possa ser dito, para ajudar o jogador, é que ele
precisa pensar, exercitar o raciocínio. Analise as possibilidades;
pense em como uma determinada situação poderia ser
resolvida, na vida real; tente transformar a solução
imaginada numa ação simples (ou em um grupo de ações).
Freqüentemente o próprio jogo "dá" boas dicas
do que pode ser feito.
Afinal,
este é um jogo para se usar o cérebro (mais que
os dedos).