Ao entrar pela primeira
vez no sistema, logo após concluir o cadastro, o impulso de clicar
no botão criar sua aventura é grande.
Principalmente para "ver" como o sistema funciona mas antes
de ceder à tentação, responda para si mesmo as
seguintes perguntas: pensou
no que vai fazer? Que tipo de aventura você quer desenvolver?
Narrativa textual ou gráfica? Ainda não?
Então aqui
vai uma ajudinha...
Em primeiro lugar imagine
que você tem nas mãos um livro. Pode ser um livro só
de texto, com ilustrações ou todo gráfico, tipo
quadrinhos. Imagine que ele é formado por páginas e contém
uma história linear a ser contada (lida na verdade).
Agora imagine que você
não precisa seguir as páginas na sequência, ou seja,
você pode ir lá na frente, voltar, passar por páginas
secretas, etc. Essa é a essência dos livros de aventuras,
que tanto sucesso fizeram nos anos 70.
Na estrutura física
tradicional, o leitor salta entre páginas por decisão
dele, tipo: você está diante de uma onça, vá
para a página 10 se quer fugir ou para a página 57 se
vai enfrentar a fera. Em versões eletrônicas foi introduzido
o salto aleatório, ou seja, uma espécie de "dado"
decide para que página você vai saltar.
Além desses recursos,
pense que as páginas podem ser tão dinâmicas e ter
uma construção tão sofisticada que podem possuir
objetos nelas e que o leitor pode pegar esses objetos. E esses objetos
podem ter dinâmicas próprias, sendo inclusive um outro
livro ou aventura.
Esses objetos não
ficam presos a uma página. Eles permeiam toda a aventura e "se
for pego" numa delas, poderá ser útil em outra mais
adiante.
Mas aqui está a recomendação
mais importante: embora o sistema permita tudo isso, ele não
faz nada sozinho e é você, o autor, quem precisa ter em
mente onde quer chegar.
Se não sabe
ainda onde fica este local, que tal começar bem devagar e sem
muitas pretensões? Imagine um pequeno enredo, linear mesmo. Conte-o,
criando as páginas e escrevendo / desenhando seu conteúdo.
Aos poucos você pode ir aumentando a complexidade. Mesmo dispondo
dessa vantagem de ir evoluindo enquanto se "joga", o mais
importante aqui é estabelecer os limites inciais da aventura.
Qual será
o tema? Ou o ambiente? Será ilustrada ou apenas textual? Existirão
objetos? O leitor vai chegar num determinado objetivo (final)? Ou vários?
Ou nenhum?
Responder essas
questões pode parecer óbvio, porém é assim
que toda narrativa complexa começa: do começo e bem simples.
Se já sabe
(mais ou menos) o que pretende, não se acanhe: faça o
login, entre no sistema e agora clique no botão
criar sua aventura. Neste ponto você só
precisa informar o nome dela e um prefixo, com no máximo 6
caracteres. O nome pode ser alterado depois por você mas o prefixo
não.
Feito isso você
irá para uma página que contém os principais parêmetros
da sua aventura e eles já contém valores default para
facilitar a sua vida de desenvolvedor. Mas eles podem ser alterados
à sua vontade e para que a estrutura visual se adapte melhor
ao que pretende fazer.
Dica:
um dos modelos mais eficientes e que funciona bem para leitura tanto
em computadores, tablets ou celulares é aquele chamado landscape,
ou seja, modo paisagem ou com o celular deitado. De fato é uma
estrutura dessas que é usada como default e se pretende permanecer
nela, não exceda a largura de 900 pixels, nem
a altura de 385 pixels. Resoluções maiores
poderão ser "cortadas" em equipamentos com tela pequena.