"Só texto? Qual é a graça"

Mais cedo ou mais tarde eu sei que vai aparecer essa dúvida na sua cabeça, mas para remediar isso tenho duas coisas para você pensar.


Em primeiro lugar, criatividade não dá em árvores e nem vem num combo de dons que você recebe ao nascer. Ela é fruto de muito exercício, afinal, quem comanda todo esse processo é o nosso cérebro.

Isso quer dizer que se você quer criar jogos interessantes e está há 5 anos trabalhando na mesma ideia, sinto muito dizer isso, mas perdeu o bonde possivelmente no primeiro ano.

Exercitar a criatividade implica em observar, analisar, processar e modelar tudo aquilo que acontece ao seu redor de tal forma que outras pessoas entendam e participem das suas ideias. De preferência que se divirtam com elas.

Para isso dar certo é preciso uma segunda coisa: criar um modelo experimental que seja de construção rápida e eficiente, ou seja, se para testar uma ideia genial que você teve for preciso estudar uma linguagem por uns 10 anos, então não serve.

Jogos como Doom, Castle of Wolfstein e Duke Nukem fizeram um enorme sucesso nos anos 90 não apenas porque "inventaram" um novo visual para jogar mas também porque havia um enredo por trás deles.

Não basta ser legal, bonito e inovador. É preciso mostrar ao futuro jogador ou leitor, que aquele universo está esperando por ele.

E para conseguir isso é preciso "treinar" a sua capacidade de gerar histórias, situações e soluções para elas. E isso, meu caro, exige esforço e repetição de exercícios.


Ok, entendi

Recapitulando...