"Índio quer apito..."
Aposto que o Sepé Tiarajú está em 9 de cada 10 escolhas,
como personagem do leitor, para compor um conto interativo
ambientado nas Guerras Guaraníticas. Mas essa é uma escolha
ruim principalmente porque um personagem muito conhecido
pode exigir pesquisas históricas mais detalhadas e, na
região sul do Brasil, o Sepé é meio que um herói/santo.
O melhor ponto (o que recomendo) é o de número 5.
5 - Aos 14:40: A situação nas missões se complica
em função das dissidências à resistência e ao comportamento
dos entreguistas e dos cabildos.
Um personagem qualquer, absolutamente desconhecido. Alguém
que terá de decidir sobre sua vida e de seus próximos. E
personagem tem para todos os gostos: padres jesuitas,
soltados medievais, capitães, assassinos profissionais,
etc.
A melhor opção é definir (para começar) que o jogador
será um índio guarani. Por que? É preciso dar ao leitor ou
jogador a possibilidade de interagir com essa guerra pela
perspectiva do povo mais explorado e mais sacrificado.
Dar a chance do leitor vivenciar o lado que perde
(sempre).
Outra grande vantagem é que o leitor pode optar por ser
um herói, assumindo do lugar do Sepé, ser um bravo guerreio
que luta ao lado de Nicolau Nhenguiru ou mesmo alguém
que, não concordando com a guerra, segue em direção à
floresta densa, indo (ou tentando ir) formar um povoado o
mais longe possível das atrocidades que estão para
acontecer.
Entendi, vamos em frente...
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