Foi uma daquelas
coisas inesperadas! De repente as televisões do mundo inteiro mostravam
ao vivo uma guerra no exato momento em que ela acontecia. Uma guerra moderna
que, de tanta tecnologia usada, chegou a ser chamada de guerra
videogame. Uma guerra onde os computadores e os mísseis
inteligentes tiveram um papel decisivo.
E foi justamente
pensando nos mísseis que, na mesma época, desenvolví
o jogo de estratégia Guerra no Golfo, baseado principalmente
do ataque e defesa envolvendo os famosos Scuds e Patriots.
A inspiração
veio daquelas imagens noturnas, com as balas traçadoras riscando
o escuro do céu com suas tonalidades esverdeadas. Imediatamente
imaginei pixels no monitor, representando mísseis numa tela de
radar.
A versão
da época, lançada na revista Micro Sistemas, era
baseada nas placas gráficas CGA, pois eram elas que dominavam
o mercado de computadores compatíveis com o PC. De lá para
cá muita coisa mudou: o XT virou Pentium; o padrão CGA
virou SuperVGA / True Color, o sistema
operacional dominante passou a ser o Windows e a velocidade de processamento
saiu de 8 Mhz e foi parar na casa dos 800 Mhz.
Fazer uma versão
moderna do jogo? Melhor ainda, construí-la passo-a-passo, com os
fontes abertos e comentados. Aqui mesmo, na TILT online e no
Club TILT, da mesma forma como fazemos com todos os nossos outros
projetos.
Estamos readaptando
a série completa, para as novas versões do Delphi e aos
poucos iremos liberando as páginas correspondentes. É só
ficar linkado aqui. Vale lembrar que o jogo Guerra no Golfo não
usa nenhum tipo especial de programação ou recurso especial
e serve para mostrar como é possível criar um jogo interessante
com muita facilidade. Prepare-se
portanto para cenas de programação explícita. |